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sexta-feira, 30 de maio de 2008

JORNAL SACOLA

Recebemos recentemente, da Escola Secundária/3º ciclo Frei Rosa Viterbo, o Jornal Sacola. O jornal tem uma grafismo fantástico bem como alguns artigos de muito interesse, quer de alunos quer de professores. Um dado interessante a registar é a participação regular de antigos alunos da escola que continuam a colaborar, escrevendo artigos, com o jornal da sua antiga escola. O Sacola, nestes últimos anos tem sido frequentemente premiado. Salienta-se o 1º prémio no Concurso Nacional de Jornais Escolares no ano lectivo 2005/2006. Votos de continuação de um bom trabalho.

CONHECEMOS A DOR DOS OUTROS?

A dor corresponde a uma actividade neurobiológica específica. Sempre que tem uma dor de dentes, há qualquer coisa que se passa num local preciso do seu cérebro. Suponhamos que um extraterrestre inspecciona o seu cérebro no momento em que tem uma dor de dentes. Esse extraterrestre teria como particularidade ignorar tudo acerca da dor enquanto algo que, por vezes, sentimos subjectivamente (do “interior”) e, inversamente, tudo saber da dor sob um ponto de vista objectivo: saído de uma civilização dotada de um saber neurobiológico total, esse extraterrestre seria o melhor especialista do universo da dor no sentido objectivo ou neurológico do termo. Ao inspeccionar o seu cérebro, ele não só poderia dizer que você está a sofrer, como saberia a intensidade da sua dor. No entanto, fará ele a mínima ideia do que é uma impressão de dor? Claro que não, por definição. Não obstante os seus conhecimentos prodigiosos, esse extraterrestre não saberia nada do que é essencial para si na sua dor de dentes. Ele seria capaz de descrever e explicar muitas coisas, ele até poderia fazer um relatório com mais de mil páginas sobre a sua dor de dentes. Mas isso não lhe permitiria saber o que é ter uma dor de dentes no sentido em que habitualmente utilizamos esta expressão. A fortiori, ele seria incapaz de saber o que é que uma dor de dentes provoca em si.
FERRET, Stéphane, Aprender com as Coisas – uma iniciação à filosofia, 1ª edição, 2007. Lisboa: Edições Asa, p.73

sábado, 24 de maio de 2008


A liberdade surge a partir de uma obediência ao ser: não é o homem que detém a liberdade, mas a liberdade que detém o homem.

Emmanuel Levinas

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O humor é uma reacção quase fisiológica ao medo.

Kurt Vonnegut

segunda-feira, 19 de maio de 2008

John Searle

Muitas espécies, diferentes dos humanos, têm percepção sensorial e acção intencional, e diversas espécies, certamente os primatas, têm crenças, desejos e intenções, mas muito poucas espécies, talvez somente os humanos, têm a forma de Intencionaliadade peculiar, mas também biologicamente baseada, que associamos à liguagem e à significação.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Clive Bell



Quem quiser elaborar uma teoria plausível da estética tem de possuir duas qualidades: sensibilidade artística e talento para pensar com clareza.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

INTENCIONALIDADE


Ao explicar a Intencionalidade em termos de linguagem, tal não implica que a Intencionalidade seja, esssencial e necessariamente, linguística. Pelo contrário, parece-me óbvio que recém-nascidos e muitos animais que, em sentido comum, não têm linguagem nem realizam actos de fala, têm, não obstante, estados Intencionais. Só alguém totalmente dominado por uma teoria filosófica negaria a possibilidade literal de se afirmar que os bebés querem leite e que os cães querem sair à rua ou acreditar que que o seu dono está à porta.
John Searle

sábado, 10 de maio de 2008

John Searle

Quanto a questões de estilo e exposição, tento seguir uma máxima simples: se não conseguimos dizer uma coisa com clareza então é porque não a compreendemos. Mas quem tentar escrever com clareza corre o risco de ser "compreendido" de modo demasiadamente rápido, e a forma mais rápida dessa compreensão é catalogar o autor num lote de outros autores com os quais o leitor já está familiarizado.

Katársis II - Edições antigas

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Que futuro para a humanidade?


Da perspectiva da Evolução cósmica, é muito difícil afirmar qual será o futuro da raça humana. Creio que existem quatro cenários principais que podem perspectivar-se. Uma possibilidade é que iremos destruir-nos ou seremos destruídos num futuro próximo. Temos a capacidade de o fazer, e existem muitas catástrofes naturais, como o impacte de um cometa, que poderiam, efectivamente, eliminar a vida humana. (...)
Outra possibilidade para o futuro humano é que podemos conceber alguma forma de engenharia genética que vá permitir aos humanos a Evolução para formas de vida superiores. (...)
O terceiro cenário é que os humanos serão suplantados pelas máquinas, pelos artefactos construídos com inteligência artificial e verdadeira Consciência. Isto seria o equivalente à extinção da espécie humana, e à sua substituição por outras formas de Consciência. (...)
Um quarto cenário, e o último que irei considerar, é que os humanos podem estabelecer contacto com seres extraterrestres de algum outro sistema estelar.

WARD, Keith, Deus, Fé e o Novo Milénio, 2000. Lisboa: Publicações Europa-América, pp. 189-191

segunda-feira, 5 de maio de 2008

QUAL O FUTURO DO CRISTIANISMO?


Ao iniciar-se o terceiro milénio, que irá acontecer à crença cristã? Fragmentar-se-á numa infinidade de seitas dogmáticas, cada uma convencida de que é a detentora exclusiva da verdade, todas elas ignoradas pelas pessoas de bom senso? Dissipar-se-á numa confusão e perplexidade ultraliberais, cheias de boa vontade, mas destituídas de quaisquer crenças claras? Ou será possível uma integração das crenças religiosas e do conhecimento científico, o compromisso com uma tradição espiritual definida e uma Consciência global, lealdade à revelação e abertura a novas ideias morais?

WARD, Keith, Deus, Fé e o Novo Milénio, 2000. Lisboa: Publicações Europa-América, p. 14.

Katársis II - Edições antigas

sexta-feira, 2 de maio de 2008

The Tide Is Turning (After Live Aid)


I used to think the world was flat
Rarely threw my hat into the crowd
I felt I had used up my quota of yearning
Used to look in on the children at night
In the glow of their Donald Duck light
And frighten myself with the thought of my little ones burning
But oh, oh, oh, the tide is turning
The tide is turning

Satellite buzzing through the endless night
Exclusive to moonshots and world title fights Jesus Christ imagine what it must be earning
Who is the strongest, who is the best
Who holds the aces, the East or the West
This is the crap our children are learning
But oh, oh, oh, the tide is turning
The tide is turning
Oh, oh, oh, the tide is turning

Now the satellite's confused
'Cos on Saturday night
The airwaves were full of compassion and light
And his silicon heart warmed
To the sight of a billion candles burning
Oo, oo, oo, the tide is turning
Oo, oo, oo, the tide is turning
The tide is turning Billy

I'm not saying that the battle is won
But on Saturday night all those kids in the sun
Wrested technology's sword from the hand of the War Lords
Oh, oh, oh, the tide is turning
The tide is turning Sylvester

The tide is turning.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Desafio Global

Award Winning Animation on Global Warming

The Great Global Warming Swindle - SHAME

O mesmo leitor do Katársis sugeriu-nos também o seguinte vídeo. Vejam e indignem-se.
Obrigado ao nosso leitor Luís Vilela.


Blog sobre climatologia

Um leitor do nosso blog sugeriu-nos que visitássemos o blog mitos climáticos por ele apresentar uma perspectiva contrária à corrente. Só para termos uma pequena noção dos pontos de vista defendidos pelo autor do blog, transcrevemos uma frase de um artigo do blog: "o discurso das alterações climáticas não é convincente, diríamos mais ele é mesmo incoerente. Poluição e clima, abusivamente ligados, devem estar dissociados."
É incrível haver quem feche os olhos ao flagelo das alterações climáticas que podem mudar irreversivelmente o nosso planeta. Como diz o nosso leitor, é um caso flagrante da ciência estar ao serviço de agendas políticas.