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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

HOJE É DIA DE HAENDEL


Nascido em Halle, Alemanha, a 23 de Fevereiro de 1685, Georg Friedrich Haendel era filho de Georg Haendel.
Seu pai ia com freqüência a Wersenfels e certa vez levou o filho. Ao notar o interesse do menino pela música, o Duque João Adolfo aconselhou o pai a contratar um professor de música. Assim o cirurgião contratou Wilhel Zachau, excelente músico, que passou a dar aulas a Haendel: órgão, cravo, violino, oboé e fundamentos de Harmonia. Mas como condição, Haendel prometeu que estudaria Direito.
Em 1696, aos doze anos, escreveu suas primeiras sonatas para oboé e cravo.
Com a morte de seu pai em 1697, Haendel decidiu-se pelo curso de Direito, em memória do velho Georg. Entrou para a Universidade de Halle em 1702. Sem abandonar a música,dividia-se entre os estudos jurídicos, as funções de organista.
Em 1707 apresenta sua primeira ópera em italiano, Rodrigo, em Florença, com êxito. Este sucesso animou-o a prolongar sua viagem até Veneza, um grande centro musical, onde travou conhecimento com o Príncipe Ernest de Hanover e fez amizade com Domenico Scarlatti.
Foi convidado para ser mestre-de-capela da corte de Hanover, cargo que ocupou em 1710.
No início de1711 viajou para a Londres, aceitando um convite. Após a morte de Purcell a música inglesa não se desenvolvera. Tudo era importado da Itália: partituras, libretos e até músicos. Desta maneira ele foi muito bem recebido pela corte inglesa. Em retribuição, escreveu a ópera Rinaldo. No ano de 1714 tornara-se compositor da corte inglesa.
Em 1719, a prosperidade económica da Inglaterra favoreceu a fundação da Academia Real de Música, sendo contratado como director.
Assoberbado de trabalho, esgotado e cheio de preocupações, Haendel sofre um ataque de apoplexia que lhe imobilizou o lado direito, obrigando-o a um período de descanso. Alguns meses mais tarde estava de volta a Londres, dizendo-se recuperado. Retornou a seu antigo ritmo de trabalho: óperas, concertos, a publicação de obras, o projecto de reunir uma nova equipa de artistas e a fundação da "Sociedade de Ajuda a Músicos Pobres. Apesar das dificuldades financeiras, Haendel conservava o seu prestígio e, ainda em 1738 publicou seis Concertos para órgão Opus 4.
Em 1741, o teatro italiano falia efectivamente na Inglaterra. Haendel apresentou as suas duas últimas óperas ( Imeneu e Deidamia ) mas os espectáculos foram boicotados pelo público, sob a influência dos seus opositores.
Magoado, Haendel foi para a Irlanda e lá encontrou calor, reviu amigos e deu inúmeros concertos. Apresentou O Messias, que dedicou aos irlandeses.
Voltou a Londres mais descansado e retomou a rotina de trabalho, dedicando-se à composição de concertos e música de câmara.
Em 1746, pôr ocasião de uma tentativa de invasão a Londres, pelo escocês Charles Edward, que pretendia tomar o poder, Haendel uniu-se aos patriotas ingleses, compondo o "Hino para os Voluntários de Londres". Após a derrota das tropas de Edward, Haendel escreveu "A Song of Victory over Rebels". Estas obras restituíram-lhe a popularidade. Após 35 anos a serviço da Inglaterra, Haendel consagrava-se, finalmente, como seu compositor nacional.
Em 1749, passa a dedicar parte de seu tempo ao Foundling Hospital, fundação para a educação de crianças abandonadas. Contribui com apresentações de concertos e ocupa-se pessoalmente do repertório musical desta instituição.
Mas, quando compunha a obra Jephtah, sente os primeiros indícios da cegueira em 1753.
Profunda tristeza se apossa do velho "Urso Branco", e apenas o reconfortam as notícias de que as suas obras, em particular O Messias, alcançam grande sucesso.
No dia 11 de abril, o compositor, confessa desejar morrer na Sexta Feira Santa. Mas morre no dia 14, Sábado da Ressurreição, e toda a Inglaterra chora. É enterrado na Abadia de Westminstes - no Canto dos Poetas.
Retirado e adaptado da Net, (com algumas alterações na estrutura frásica.)

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