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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Poesia


DORES VENCIDAS
Olho para ti – dor.
Os teus olhos vítreos fixam os meus
de verdes, de água vertidos.
Dor…
Não fixes o teu olhar em mim,
não me derrotes já,
o caminho ainda é grande
e a minha vontade, alguma.
Dor…
Não me corrompas a vontade,
não me leves o sorriso
que preciso de contemplar o mar
que preciso beijar a mão de esperança.
Dor…
Não lances o teu manto lúgubre
não semeies o sofrimento nas estrelas
não plantes raízes na lua.
Deixa-me apagar as nuvens escuras,
deixa o sol iluminar,
deixa-me ter esperança.

António Paulo Gomes Rodrigues
05/06/2008

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