Pesquisar neste blogue

quarta-feira, 11 de junho de 2008

VIDAS FILOSÓFICAS



Daniel Dennett (n. 1942)
Daniel Clement Dennett (nascido em 28 de março de 1942, Boston, EUA) é um proeminente filósofo americano. Dennett estudou em Harvard e Oxford, e ensina hoje na Universidade de Tufts. As pesquisas de Dennet são canalisadas fundamentalmente para a filosofia da mente (relacionada à ciência cognitiva) e da biologia. Dennett é ainda um dos mais proeminentes ateus da actualidade. Para Dennett, os estados interiores de consciência não existem. Por outras palavras, aquilo que ele chama de "teatro cartesiano", isto é, um local no cérebro onde se processaria a consciência, não existe, pois admitir isto seria concordar com uma noção de intencionalidade intrínseca. Para ele a consciência dá-se não numa área específica do cérebro, mas em uma sequência de inputs e outputs que formam uma cadeia por onde a informação se move, a consciência se dá. A sua concepção da compreensão que temos uns dos outros, em termos de tomar uma "postura intencional", útil para a previsão e para a explicação, tem sido muito discutida. O debate diz respeito à questão de saber se é útil tomar essa posição em relação a objectos inanimados, e se a concepção faz verdadeiramente justiça à existência real de estados mentais. Dennett tem sido também um dos maiores exemplos de como a filosofia da mente precisa de estar informada sobre os resultados das ciências que a rodeiam. Algumas das suas obras são Content and Consciousness (1969), Brainstorms (1978), Elbow Room (1984), The Intentional Stance (1987) e Consciousness Explained (1991). (In Dicionário de Filosofia, de Simon Blackburn. Gradiva, 1997.)
Tem algumas obras traduzidas em português, das quais se destacam Tipos de Mentes, publicada em 2001 pela Temas e Debates; A Verdade Evolui, publicada em 2005 igualmente pela Temas e Debates e Quebrar o Feitiço, publicada já este ano pela Esfera do Caos Editores.

Sem comentários: