Pesquisar neste blogue

sábado, 16 de janeiro de 2010

AVIDA EM SOCIEDADE


Viver em sociedade é uma necessidade vital para o ser humano, uma vez que ninguém é feliz sozinho. Porém, precisamos de uma sociedade organizada e justa onde todas as pessoas saibam que há responsabilidades e limites.
Os valores dizem respeito à individualidade de cada pessoa, mas, também estão intimamente relacionados com o contexto social de cada indivíduo. O ser humano é um ser social por natureza, mas para vivermos na sociedade e sermos aceites por ela obriga necessariamente a um conjunto de normas e valores que a regem, tornando-nos por vezes pouco tolerantes e propensos a arranjar conflitos.
Nós somos a sociedade e fazemos parte dela, é nesse contexto que temos de construir e encontrar o nosso próprio "eu" em função do tempo, do espaço e das oportunidades que nos são dadas e dos modelos com que nos identificamos.
Mesmo tendo em conta todas estas regras de estarmos em sociedade, cada um de nós tem a sua própria identidade. Cada um tem uma forma peculiar de ver o mundo, de enfrentar as situações inesperadas, cada tem sua personalidade, formas de perceber os outros, de sentir, avaliar -se a si próprio e também os outros e avaliar também as próprias regras das instituições.
Na construção da nossa identidade é importante como vemos, como nos sentimos, como nos situamos em relação aos outros. Muitos fomos educados no sentido das nossas decisões dependerem da aprovação dos outros, fazemos as coisas pensando mais em agradar aos outros do que a nós próprios, outros pensam sempre neles próprios e só depois se lembram dos outros.
Isto são particularidades da nossa identidade, e a forma de estarmos em sociedade, depende muito da nossa identidade, e da forma como conseguimos perceber e respeitar a identidade das pessoas que estão ao nosso redor.
Só conhecendo bem a nossa identidade e respeitando a identidade daqueles que nos rodeiam, mesmo que diferente da nossa, é que podemos superar possíveis conflitos. Uma forma de superar os conflitos, será saber ouvir os outros. Por vezes acontece não estarmos de acordo com os outros, mas se soubermos ouvir e argumentar as nossas ideias, podemos chegar a uma forma de consenso, evitando um possível conflito.
Em suma, não será um defeito do homem ser propenso a possíveis conflitos, grave será esse mesmo homem não ser capaz de superar esses conflitos de uma maneira nobre.

Filipe Nogueira, EFA - Arcozelo das Maias

1 comentário:

Unknown disse...

Parabéns, Filipe! É bom ver que asdesgraças do mundo tocam o coração de jovens sensíveis.