“Toda a pessoa é o resultado de uma complexa história de desenvolvimento, em que se entrelaçam factores hereditários e experienciais. Começa a vida como uma célula única, cujo potencial hereditário se apresenta em forma de mecanismos meticulosamente codificados. Durante o curso da sua existência um número imenso de acontecimentos multiculturais interage com o potencial herdado, para produzir um organismo cada vez mais complexo”.
(Telford e Sawrey)
Hoje em dia, é ponto assente que a hereditariedade e o meio ambiente não poderão ser tomados como factores isolados na análise do ser humano. ( «Toda a pessoa é o resultado de uma complexa história de desenvolvimento, em que se entrelaçam factores hereditários e experienciais.»).
Não foi, todavia, sempre assim. A comprovar-se pela concepção preformista, que defendia que toda a estrutura humana já se encontrava no interior do ovo (homem em miniatura – homúnculo), sendo que a sua evolução apenas se daria relativamente ao aumento de tamanho. É, portanto, uma teoria determinista, pois considerava que toda a informação já se encontrava ancorada no código genético, descurando a influência do meio ambiente na evolução humana.
Esta teoria foi, posteriormente, posta de lado, uma vez comprovada a influência do meio ambiente no homem. O ser humano, através da aprendizagem, por exemplo, desenvolve capacidades cujo registo não se encontrava no código genético. Tal vai de encontro à ontogénese, que não só promove a variabilidade individual que escapa ao determinismo genético, como também prolonga os efeitos da genética sem serem por estes determinados.
Esta influência do meio ambiente vai ser, também, essencial para ultrapassar o inacabamento humano, uma vez que se trata de um ser prematuro e neóteno, isto é, inacabado psicológica e fisicamente, respectivamente.
“Retiram-nos do forno ainda a meia cozedura”: de facto, as capacidades físicas e psicológicas do ser humano estão ainda, no momento do nascimento, por desenvolver. Não é capaz, como um bezerro ou veado, por exemplo, de se erguer (e repeti-lo insistentemente após tentativas falhadas) logo após ter saído do seio materno. O homem não pode ser considerado um ser detentor de livre-arbítrio logo que nasça.
Assim, esta constante (e desafiadora) evolução humana, permite que o ser humano seja capaz de se adaptar ao meio que o envolve, de ter sede de possuir mais conhecimentos, e criatividade também, para conseguir ultrapassar os desafios que enfrenta ao longo da sua vida, o que favorecerá o aparecimento de adaptadas e diferentes culturas.
O Homem torna-se, assim, um (e o) ser mais completo e complexo, capaz de superar a hipotética e aparente desvantagem do inacabamento humano.
Antea Gomes, nº5 - 12º C
Hoje em dia, é ponto assente que a hereditariedade e o meio ambiente não poderão ser tomados como factores isolados na análise do ser humano. ( «Toda a pessoa é o resultado de uma complexa história de desenvolvimento, em que se entrelaçam factores hereditários e experienciais.»).
Não foi, todavia, sempre assim. A comprovar-se pela concepção preformista, que defendia que toda a estrutura humana já se encontrava no interior do ovo (homem em miniatura – homúnculo), sendo que a sua evolução apenas se daria relativamente ao aumento de tamanho. É, portanto, uma teoria determinista, pois considerava que toda a informação já se encontrava ancorada no código genético, descurando a influência do meio ambiente na evolução humana.
Esta teoria foi, posteriormente, posta de lado, uma vez comprovada a influência do meio ambiente no homem. O ser humano, através da aprendizagem, por exemplo, desenvolve capacidades cujo registo não se encontrava no código genético. Tal vai de encontro à ontogénese, que não só promove a variabilidade individual que escapa ao determinismo genético, como também prolonga os efeitos da genética sem serem por estes determinados.
Esta influência do meio ambiente vai ser, também, essencial para ultrapassar o inacabamento humano, uma vez que se trata de um ser prematuro e neóteno, isto é, inacabado psicológica e fisicamente, respectivamente.
“Retiram-nos do forno ainda a meia cozedura”: de facto, as capacidades físicas e psicológicas do ser humano estão ainda, no momento do nascimento, por desenvolver. Não é capaz, como um bezerro ou veado, por exemplo, de se erguer (e repeti-lo insistentemente após tentativas falhadas) logo após ter saído do seio materno. O homem não pode ser considerado um ser detentor de livre-arbítrio logo que nasça.
Assim, esta constante (e desafiadora) evolução humana, permite que o ser humano seja capaz de se adaptar ao meio que o envolve, de ter sede de possuir mais conhecimentos, e criatividade também, para conseguir ultrapassar os desafios que enfrenta ao longo da sua vida, o que favorecerá o aparecimento de adaptadas e diferentes culturas.
O Homem torna-se, assim, um (e o) ser mais completo e complexo, capaz de superar a hipotética e aparente desvantagem do inacabamento humano.
Antea Gomes, nº5 - 12º C
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