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segunda-feira, 8 de março de 2010

ARTE E INSTINTO


Será possível que exista uma predisposição genética nos humanos para apreciar uma escultura polinésia ou um romance de Jane Austen, uma canção de Sinatra ou um quadro de Seurat? O encontro entre duas das disciplinas mais fascinantes e controversas, a arte e a ciência evolucionista, num livro ousado que irá transformar a nossa visão das artes e das letras. O gosto que os humanos possuem pelas artes é uma característica evolucionista, modelada pela selecção natural. Ao contrário do que tem vindo a ser proclamado pela teoria e pela crítica de arte do último século, não é uma «construção social», determinada pelo contexto cultural. O nosso amor pela beleza é inato e os mesmos gostos artísticos estão presentes na generalidade das culturas. Dutton defende que devemos fundamentar a crítica da arte no conhecimento da evolução humana, e não numa «teoria» abstracta.

Arte e Instinto, Dennis Dutton - Temas e Debates, 2010

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