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domingo, 20 de dezembro de 2009

PRECONCEITOS NO TRABALHO


No meu local de trabalho, nunca me senti vítima de preconceitos ou tratamento racista por parte dos meus colegas, professores, alunos ou da direcção. Se tivesse essa infelicidade, teria que enfrentá-la sem problema olhando as pessoas nos olhos, explicando-lhes de uma forma amigável e que clara que somos todos diferentes, mesmo as pessoas gémeas são diferentes. A cor da pele não me preocupa, sinto orgulho por aquilo que sou. A inteligência, a competência, o carácter, a disciplina e a organização, não se devem à raça ou à cor da pele.
O preconceito às vezes existe na cabeça das pessoas, gentes inseguras, problemáticas, sem auto-estima própria. A educação que recebemos da nossa família, prepara-nos bem ou mal para enfrentarmos a sociedade, os obstáculos e as vicissitudes da vida.
Viver não custa, basta cumprir as nossas obrigações, apostar na formação permanente para enfrentar o mercado laboral. É preciso preparar as pessoas, mentalizá-las porque o problema sempre existiu, temos que ter ferramentas para enfrentar os obstáculos que cruzam o nosso caminho.
A experiência que eu tenho de preconceitos e xenofobia, aconteceu quando jogava futebol. Em tom de provocação, o público afecto à equipa visitada, insurgia-se contra mim, com palavras "simpáticas e amigas" tais como: "vai para a tua terra, escurinho, filho..." Contornava a situação, mantendo-me bem concentrado no jogo e fazendo as coisas bem feitas como costumava fazer.
A função da assistência da equipa adversária, era tentar condicionar os jogadores mais influentes da nossa equipa, recorrendo à preconceituosa estratégia do insulto.

José Carlos Mendes Lopes -EFA - Sec. A Arcozelo das Maias
Escola EB, 23/Sec. Oliveira de Frades

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