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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A ÚLTIMA PALAVRA


O tema da nossa discussão atravessa praticamente todas as áreas de investigação e chegou mesmo a invadir a cultura em geral: onde acabam a compreensão e a justificação? Será que acabam em princípios objectivos cuja validade é independente do nosso ponto de vista, ou será que acabam no interior do nosso ponto de vista – individual ou partilhado –, de tal modo que, em última análise, mesmo os princípios aparentemente mais objectivos e universais derivam a sua validade ou autoridade da perspectiva e da prática daqueles que os adoptam? O meu objectivo é clarificar e explorar esta questão e tentar, em relação a certos domínios do pensamento, defender aquilo a que chamarei uma resposta subjectivista. A questão, numa palavra, é a de saber se a primeira pessoa, do singular ou do pural, se esconde no fundo de tudo o que dizemos ou pensamos. (pág. 11)

A Última Palavra é uma leitura obrigatória não apenas para estudantes e professores de Filosofia, Sociologia, Direito, Comunicação e Antropologia, mas também para todos aqueles que se preocupam com a perigosa ausência de valores em alguns sectores da cultura contemporânea.

A Última Palavra, Thomas Nagel, Gradiva (Colecção Filosofia Aberta)

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