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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Comentário ao Filme “Nell”



Aquilo que somos depende daquilo que vemos, do que sentimos…
Se não tivermos uma base, ou seja, uma imagem em que nos possamos basear, a criação da nossa personalidade, a formação da nossa linguagem não será totalmente conseguida.
Nós somos aquilo que vemos, a minha perspectiva do “bem” é aquela que eu criei pelo que vejo do mundo, dos valores da sociedade e os valores da minha educação que os meus pais me deram.
No filme, Nell (que é a sobrevivente de duas gémeas que viviam com a mãe, uma eremita que faleceu) apenas teve o exemplo da mãe e da irmã, na criação da sua personalidade, da linguagem, da visão do mundo exterior. a sua visão do bem e do mal, despende da imagem/educação que a mãe lhe deu, para a sua mãe que tinha sido violada e ficado grávida das gémeas, os homens eram uma coisa má, eram maus e por isso decidiu viver isolada do mundo. Nell falava uma linguagem própria que falava com a mãe e com a irmã, mas que para as pessoas que viviam no mundo civilizado (cidades, vilas e aldeias) era completamente estranha.
Aquilo que eu sou hoje depende daquilo que os meus pais me ensinaram, depende da educação que recebi e que continuo a receber, (existem sempre excepções, mas a excepção faz a regra) por exemplo os meus pais ensinaram-me que falar com a boca cheia é frio, então eu não falo de boca cheio. A sociedade também nos impôs valores por exemplo: todas as pessoas menores de 16 anos devem andar na escola, então eu ando na escola. Como Nell não teve estas vivências a sua “ pessoas” é muito diferente da “ pessoa” que teria sido se vivesse na cidade mas, isso não quer dizer que isso a faça mais infeliz, pois ela sempre viveu ali, logo o meio em que se sente bem é aquele. A meu ver, continuar a viver na floresta foi o melhor para Nell, pois é esse o seu meio natural e de origem.

Mariana
N.º16 10.ºB

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