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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Um pensamento, uma mudança

Após a visualização de um filme no passado dia 29, na aula de Filosofia, o professor sugeriu que reflectíssemos sobre o assunto e elaborássemos um texto aplicando conceitos anteriormente estudados em que exprimíssemos as nossas ideias, as nossas opiniões.
O documentário, cujo nome era “Uma verdade inconveniente”, era muito apelativo visto que a sua principal função era alertar as pessoas para o estado do nosso planeta. O principal interveniente do documentário era Al-Gore, um candidato a presidente dos Estados Unidos da América, que concorreu contra Bush, de onde saiu derrotado. Durante o decorrer do filme apareceram imagens bastante chocantes de cheias, furacões, fogos, poluição, entre outros, resultantes das mudanças climáticas.
Al-Gore serviu-se de um discurso argumentativo para mostrar às pessoas a sua posição, expressando as suas ideias através de um ecrã grande e argumentos válidos. A minha citação preferida foi “O que nos causa sarilho não é o que não conhecemos e sim o que temos a certeza que não é verdade”, ou seja, o que nos preocupa é o que sabemos que é mentira, pois ao sabermos que é mentira, procuramos a verdade, ao contrário do que não sabemos, se não sabemos, não nos vamos questionar sobre o que nem sabemos que existe.
Segundo Al-Gore, a emissão de CO2 em elevadas quantidades está a prejudicar gravemente a Terra, pois este está a acumular-se na atmosfera terrestre, fazendo com que os raios solares que a penetram embatam na Terra e depois não saiam, o que provoca o aquecimento global (- definição de efeito de estufa). Devido ao efeito de estufa, o gelo existente na superfície da Terra está a derreter significativamente e a juntar-se à água salgada do mar provocando a falta de água potável e a morte de alguns animais polares dependentes do gelo (ou seja, extinção de espécies). Tudo isto é resultante dos actos voluntários das pessoas, o que é muito triste, visto que nos estamos a destruir a nós próprios. Se fosse resultante de por exemplo, a camada do Ozono estar a ser destruída por poeiras ou gases existentes no Universo, pelo menos as pessoas viviam sem a consciência pesada por esta destruição, por este acto intencional e inconsciente da população em geral.
Algumas pessoas têm o preconceito de que o mundo não acabará independentemente do que o Homem faça, o que me parece totalmente incorrecto, sendo uma prova disso os sinais que estão a começar a aparecer (poderá ser só o início se a população mundial não evoluir mentalmente dentro de pouco tempo). Outras pessoas são essencialmente dogmáticas, que é recusarem-se a analisar as ideias propostas por muita gente, declarando-as verdadeiras ou falsas sem razões para isso, e também há aquelas que pensam “Quando o mundo acabar eu já estarei morto”, não pensando nas gerações futuras e só em si próprias (egoísmo psicológico).
Para mim, este assunto deve ser falado e discutido constantemente para despertar as pessoas o mais rapidamente possível para a realidade.
Existe uma colisão entre a Terra e a humanidade, o que muita gente ainda não percebeu, e sinceramente, espero que percebam a tempo de remediar este grande erro, visto que existe um encadeamento de acções (as acções futuras serão o resultado das acções presentes) e aí poderá ser tarde de mais.
A Filosofia exige uma tomada de posição, pois não podemos continuar a nossa vida sem pensar nestes assuntos porque o nosso futuro e o dos nossos descendentes está em risco e não podemos esquecer-nos de que somos também responsáveis.
Este filme é como se tivesse muitas premissas, todas verdadeiras (baseadas em estudos), com uma grande conclusão: se não actuarmos, estaremos a atentar contra a vida humana (que é crime) e se nos ajudássemos todos uns aos outros, a vida seria menos árdua, e sei que pelo menos não existiriam tantas guerras e conflitos e a humanidade teria certamente um futuro melhor.

Joana Silva 10ºB N.º 14

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