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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Comentário ao filme















“Uma verdade inconveniente”

Dizer algo sobre este documentário é um pouco relativo, isto é, podemos associar este tema a muitos dos temas que são abordados na aula.
Este tema alerta-nos para o que nós, que habitamos a Terra estamos a fazer. Reduzindo este problema a uma escala muito mais pequena, podemos comparar o nosso planeta à nossa casa. Uma casa com um telhado de vidro, muito fino. Na nossa casa, tentamos esteja sempre tudo arranjado, tudo limpo, tudo bonito, para nós nos sentirmos bem dentro dela. Não andamos a jogar à bola dentro dela.
Mas, esta casa em que moramos é alugada, e temos que a estimar para os próximos inquilinos…mas os inquilinos anteriores tinham muitos filhos e esses filhos gostavam de jogar à bola dentro de casa e por andarem a mandas com a bola no telhado, o telhado começou a apresentar algumas fissuras.
Entretanto esses inquilinos mudaram de casa, quando nós a fomos habitar vimos que o tecto tinha fissuras e não ligamos muito, o tempo foi passando e as fissuras começaram a deixar entrar água da chuva, primeiro umas gotinhas, depois umas gotas maiores…então começamo-nos a aperceber que como chovia dentro de casa começávamos a ficar doentes.
Então decidimos que devíamos intervir, e chamámos um empreiteiro a quem pedimos para compor o telhado, tendo aquele dito que aquilo era um problema muito difícil de resolver e se nós o queríamos resolver tínhamos de deixar de jogar a bola dentro de casa, de nos encostarmos as paredes, tínhamos que tratar muito bem a estrutura da casa, para que quando saíssemos desta casa e fossemos morar para outra os próximos inquilinos ainda tivessem casa.
Este pequeno exemplo leva a pensar nas acções que o Homem executa. Durante muitas décadas ou mesmo séculos, sensivelmente a partir da Revolução Industrial, o Homem começou a explorar “melhor” a Terra e os seus recursos, levando por vezes à sobre exploração dos recursos e ao seu desaparecimento, isto teve muitas benesses na medida em que contribui para a sociedade em que hoje vivemos. Mas, também teve alguns senãos, como por exemplo o enfraquecimento da camada de ozono e nalgumas zonas mesmo a sua destruição.
Estes factores colocam-nos a pensar nas acções do ser humano e do seu encadeamento, pois uma acção passada será a base de uma outra futura, isto é, como uma gigantesca bola de neve, primeiro é muito pequena, mas à medida que vai descendo a montanha torna-se cada vez maior até se transformar numa avalancha. A avalancha dependeu da pequena bola de neve.
Todas as acções estão dependentes de uma passada (directa ou indirectamente) pois o que eu serei amanhã depende do que sou hoje.
O que se passa com a camada de ozono é um efeito da nossa geração e das anteriores, mas nós ainda vamos a tempo de minimizar este problema, tendo para isso de pôr em prática algumas medidas que tenham em vista um desenvolvimento sustentável dos recursos que o nosso planeta nos oferece.

Mariana Masteling Pereira - 10º B

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