Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Poesia


Meia-noite

Meia-noite.
No asfalto cinzento
Corre o sangue quente
O corpo queima.

Nos lábios exangues
O sorriso brilha
Sem saber o porquê
Da dor que sente.
O corpo vibra.

Falanges estranhas
Cerram-lhe as pálpebras.
O corpo morre.

Prof.ª Anabela Bacêlo

Sem comentários: