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sábado, 26 de abril de 2008

Poesia


ESCURIDÃO RUBRA

Escurece…
A luz que iluminava o fundo do meu túnel está a extinguir-se;
o verde dos meus olhos, a noite vai-o roendo
dando lugar a um negro de lágrimas enferrujadas, daquelas grades que
muram a minha existência.
Uma cadeira, as grades e uma cadeira
assim me encontro, condenado a assistir ao escurecer interminável da
minha existência.
Quando pequeno
as noites ainda era iluminadas pela luz ténue das estrelas e pelo
tremeluzir opaco da lua.
Agora, nada!...
Agora a noite cai sobre mim como uma noite completa.

António Paulo Gomes Rodrigues
15/06/1988

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