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terça-feira, 29 de abril de 2008

A propósito do filme “Joana d’Arc”



O filme que vimos, intitulado de “Jean d’Arc”, demonstrava todo o desejo, garra, luta, de uma jovem guerreira que acabou vencida pela malvadez e pelo poder de quem não acreditou que ela seria enviada por Deus.
Esta história passou-se em tempos algo longínquos, na luta entre franceses e ingleses, na disputa pela conquista de territórios. Jean foi uma das poucas, ou a única, guerreira, e conseguiu levar centenas ou milhares de ‘soldados’franceses à vitória com os seus conselhos divinos.
Apesar das desconfianças, lá foram acreditando na jovem e fazendo o que ela indicava até ao culminar da sua esperada morte. Seria isto possível actualmente? Seriam centenas ou milhares de homens capazes de ser ‘dominados’, seguir os conselhos de uma mulher, que dizia ouvir a voz de Deus? E será a justiça actual, parecida com a executada naqueles tempos?
Creio que na Europa (cenário do filme), grande parte dos países já terão evoluído, ultrapassado esta fase (deixaram de queimar pessoas em fogueiras), mas nem tudo estará perfeito e coisas como a justiça e o poder são algo que poderá ser utilizado ainda para coisas que não serão nem legítimas por parte de quem as faz, apesar do seu poder, nem minimamente aceitáveis para alguém com o pleno domínio da sua consciência. Há pessoas que, ainda hoje se tentam aproveitar de outras dizendo que viram Deus, ou que foram enviadas por um ser superior. Talvez hoje não haja grandes dúvidas que são “charlatanices”, apesar de, como cristão, admitir a possibilidade de algum tipo de milagre.
Neste mundo, nesta Europa ou em qualquer país, existe um sem fim de atitudes ou acções discrimináveis, e punidas por lei, que antes seriam admissíveis, pelo menos para quem as praticava, e que obviamente eram erradas e iam contra o princípio de que a nossa liberdade acaba onde começa a do próximo. Penso que agora isso é absolutamente respeitado pela generalidade das pessoas.

Ricardo Batista – 10º B

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