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sexta-feira, 25 de abril de 2008

O valor da palavra

Um contrato é um documento fundamental para nos defendermos da "vigarice" que por aí anda. Com efeito, é verdadeiramente assustador o número de pessoas que se deixam levar por contratos de compra e venda, acedendo a estratégias em que lhes dizem que vão pagar um qualquer serviço, empréstimo ou bem de consumo em prestações mínimas e que ganham este prémio e aquele. Depois, pedem-lhes "uma rubricazita" e quando “acordam” para a realidade, dão conta do logro em que se envolveram, só que, normalmente é tarde demais. Vêem, impotentes a sua conta bancária passar dos cem ao zero, dos mil ao zero e claro… desesperam. Sim, porque nos dias de hoje "rouba-se" nas barbas de quem é ingénuo, ou simplesmente humilde. Quem vigariza e rouba interessa-se por bens, dinheiro e tudo aquilo que possa reverter em lucro. Não lhes interessa a quem roubam e tanto são capazes de tirar aos que têm de sobra como àqueles que passam por muitas necessidades. Há que estar atento, prevenindo-se para tais situações, pois o que há mais são pessoas, empresas e até instituições que não têm quaisquer escrúpulos.
Um contrato é algo com que nos podemos defender demonstrando que isto ou aquilo é nosso, mas também pode ser usado contra nós e por isso é que devemos sempre ter muita atenção. Há que ler, inteirar-se das condições, senão poderemos ter graves problemas.
Por tudo isto digo que é pena que cada vez mais tenhamos que ir a tribunal fazer prova de que aquele terreno ou aquela casa nos pertence.
É pena que a palavra de alguém sincero, honesto, nos dias que correm não possa contar.
É pena que hoje em dia não se possa confiar em ninguém, muitas vezes nem em pessoas da própria família, que muitas vezes fazem de conta, para dessa confiança tirarem proveito.


Ricardo Batista, 10º B, Nº 2

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