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sexta-feira, 25 de abril de 2008

O Amor




O que é para mim o amor!

Explicar o que sinto e o que acho sobre o amor é uma coisa um bocado difícil!
Por vezes escrever o que sentimos leva-nos a alcançar respostas para algumas dúvidas ou incertezas que temos, muitas delas dúvidas existenciais. Mas, com o amor é diferente, pois este é um sentimento e, tal como todos os sentimentos é algo abstracto e relativo, que varia muito de pessoa para pessoa.
Todas as pessoas sem excepção são únicas e especiais, por isso, todas elas amam e são amadas de maneiras muito diferentes.
O amor que sentimos por certas pessoas é eterno e não mudará nunca, é um amor que “nasce” e “morre” connosco. Nós amamos a nossa família, as pessoas que a constituem, aqueles membros mais próximos, nós amamo-los incondicionalmente desde sempre e para sempre. Por vezes ponho-me a pensar e fico aterrorizada ao pensar que as pessoas que amo vão algum dia partir. Tenho muito medo que esse momento aconteça, apesar de saber que tal irá acontecer, pois a morte é a única certeza da vida. Constato que tenho muito medo do que poderei sentir num desses fatídicos momentos.
Muitas pessoas que amei deram-me muitas alegrias, momentos inesquecíveis de felicidade partilhada. No entanto, embora muitas dessas pessoas possam estar longe, o meu amor por elas é muito maior do que a distância a que se encontram!
Na minha opinião, existem alguns amigos que são quase como irmãos, pois é como se nos conhecemos desde sempre. Eles conseguem sem falar connosco saber o que temos, se estamos tristes, desiludidos ou a explodir de felicidade. Acho que amo estes meus amigos. É um amor que se calhar pode ser confundido com a amizade, mas que para mim é um tipo de amor diferente de todos os outros!
Existem muitos tipos de amigos, alguns que amamos, outros que só o são no hi5 ou no MSN. Relativamente a estes penso que sentimos apenas amizade, pois quando muito são apenas conhecidos. Outros existem durante uma semana das nossas vidas, estamos juntos e passamos bons momentos durante essa semana, mas depois a amizade vai diminuindo devido à distância, Há também aqueles colegas de turma que durante um ano são muito importantes e que posteriormente a distância vai igualmente afastando.
Apesar de amarmos muito os nossos verdadeiros amigos, ou seja, aqueles que não estão connosco todos os dias, mas que estão sempre disponíveis, aqueles a quem nós nem precisamos de falar para saberem o que temos, existe sempre um amigo que nós queremos, tentamos e que por vezes conseguimos que seja mais que amigo. Este amor que sentimos é o tal amor… É o amor que quando falamos em amor nos vem logo a cabeça. Nós queremos estar todo o tempo (que podemos) com essa pessoa, confidenciamos-lhe tudo e esse mais-que-tudo é (quase) como uma extensão de nós próprios. Nós identificamo-nos com ela, apesar de cada um de nós ser único e próprio!
Tal como em tudo na vida existe a outra face da moeda!
As desilusões de amor!
Agora pergunto-me será que vale a pena abrir o nosso coração a alguém que depois parte (o coração)?
Não estou a dizer que se alguém nos magoa muito mesmo que não possamos voltar a abrir o nosso coração (sem ser para albergar os nossos queridos e amados amigos e família) mas por vezes é difícil nós passarmos por cima de certos obstáculos que a vida nos coloca. Além de mais, são esses obstáculos que nos fazem crescer! Quando pensamos em temas como este, parece que há uma vozinha dentro de nós que diz:”faz assim, não faças assado”. Essas vozinhas são muito importantes e ajudam-nos a perceber que por vezes fazemos coisas sem reflectir e outras vezes não as fazemos porque efectivamente pensámos nelas.
Não é por alguém nos ter magoado e deixado desiludidos que vamos deixar de levar a nossa vida em frente rumo aos objectivos que traçámos.
Muitas vezes somos demasiados orgulhosos para exprimir e mostrar ao mundo o que sentimos e protectores em relação a nós próprios e tentando ignorar para onde o nosso coração nos quer levar e, nesse instante, pensamos que estamos a fazer o melhor para nós, mas passadas algumas horas ou uns dias, o eco de nós próprios, ou seja, aquelas vozinhas que há dentro de nós começam a dizer-nos que não devíamos ter feito assim e que devemos ir até onde o nosso coração nos quer levar.
Ao tentarmos guiar o nosso coração e a não deixarmos que este nos guie estamos apenas a perder experiências maravilhosas e oportunidades marcantes.
Quando gostamos de alguém, não devemos ignorar o que sentimos, mas também não precisamos de o contar a toda a gente. Temos apenas que deixar cair um pouco o nosso orgulho e mostrar o que sentimos. Muito poucas coisas são melhores que estar com a pessoa que gostamos!


Mariana
10.ºB

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