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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Ensaio



Não ao relativismo ético

Não se põe em causa o relativismo cultural. O modo como acolhemos os forasteiros não é melhor nem pior que o modo como os esquimós acolhem os estranhos.
O mesmo poderemos afirmar relativamente ao relativismo ético? O valor de verdade das proposições " a pena de morte é justa" e "a pena de morte é injusta" são idênticos? O relativismo ético é defensável?


O relativismo ético é defensável quando não respeitamos os outros e não damos valor à vida.
Nas sociedades mais desenvolvidas é impensável defender-se o relativismo ético, pois somos contra a pena de morte (excepto nalguns estados dos E.U.A.,), consideramos que devemos respeitar os outros e que todos são iguais perante a lei. Todos os fundamentos para a nossa sociedade estão estipulados na Carta dos Direitos Humanos, da Convenção de Genebra.
Apesar de o relativismo ético não ser defensável é possível, outras sociedades terem pressupostos éticos diferentes dos nossos, por exemplo, algumas sociedades aceitam a poligamia, no entanto, a nossa proíbe-a.
Ou seja, existem várias formas de estruturar uma sociedade, no entanto, há formas inaceitáveis, como a aceitação da pena de morte e da tortura.
Sociedades como a chinesa, na minha opinião ainda não se podem considerar como muito desenvolvidas, pois a pena de morte é utilizada frequentemente e o regime comunista censura muito dos meios de informação.
São aceitáveis algumas diferenças, pois as diferenças são saudáveis, mas todas as “diferenças” que colidam com a Carta dos Direitos Humanos, não são boas, e devem ser evitadas, pois não respeitam a vida das pessoas.
Assim, na minha opinião, o relativismo ético não pode ser defendido, os padrões éticos das sociedades mundiais têm de ser baseados em princípios comuns a todos e que respeitem o Homem e a sua vida.

Bernardo Masteling Pereira N.º9 12ºA

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